quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

As 10 Mais Incríveis Fugas de prisões da História

Todos os anos, milhares de presos escapam de prisões em todo o mundo. A maioria apenas sai a pé dos presídios, ou cavam buracos nas paredes. Entretanto outros detentos podem ser mais complexos, engenhosos e calculistas, a fim de fazer a sua fuga. Dentre esses existem os excepcionais e é deles que essa lista fala. Confira:
10. Torre de Londres, A fuga de Gerard

Gerard John era um padre jesuíta do século XVI, que é lembrado como uma das únicas pessoas que conseguiu fugir da famosa Torre de Londres. Gerard foi colocado na torre para a interrogatório sobre suas missões religiosas durante um tempo quando a Igreja Católica estava sob perseguição na Inglaterra Elisabetana. Ele suportou os interrogatórios freqüentes, e apesar de nunca falar mesmo sob tortura, ele foi finalmente condenado à morte. Gerard imediatamente começou a planejar uma fuga, e foi capaz de se comunicar com os aliados do lado de fora através de papéis escondidos escritos com uma tinta invisível feita de suco de laranja. Após uma tentativa fracassada, Gerard foi capaz de fazer a sua fuga quando alguns cúmplices remaram em um barco até o fosso da Torre e conseguiram uma tocar uma corda para ele. Gerard quase não conseguiu escapar porque suas mãos estavam muito feridas de tortura, o que não permitia que ele segurasse a corda de forma firme para efetuar a fuga. Depois de muito sofrimento, conseguiu descer para o barco e foi levado escondido para fora da Inglaterra para viver o resto de sua vida em Roma.
9. A lendária fuga de Dillinger

Interpretado recentemente por Johnny Depp no filme “Inimigos Públicos”, John Dillinger foi um dos ladrões de bancos mais temíveis dos Estados Unidos da América (EUA), nos anos 30. O homem que chegou a ser considerado o inimigo público número 1, assaltou cerca de 20 bancos e 4 esquadras de polícia e conseguiu a proeza de escapar duas vezes da prisão.
Ele cumpriu pena na Penitenciária de Indiana, no estado do Michigan, até 1933, data em que foi colocado em liberdade condicional. Demorou quatro meses a regressar à prisão, desta feita para a Penitenciária de Lima, no Ohio. Contudo, o seu gang libertou-o matando o xerife Jessie Sarber. Ainda nesse ano, a maior parte do bando foi capturada em Tucson, no Arizona, devido a um tiroteio no histórico Hotel Congresso. Por conseguinte, Dillinger foi enviado para a prisão de Lake County em Crown Point, no estado de Indiana. Ele estava a ser acusado sob a suspeita de assassínio do oficial William O’Malley durante um tiroteio depois da sua fuga.
No entanto, nada o fazia parar. Em 1934, Dillinger fugiu da sala de provas da prisão de Crown Point, em Indiana, que estava guardada por vários oficiais da polícia e guarda nacional. Os jornais reportaram que Dillinger, para enganar a polícia, havia usado uma arma falsa de madeira que estava polida com graxa preta para sapatos. À conta do “brinquedo”, o assaltante forçou o guarda a abrir a porta da sua cela. Depois pegou em dois homens, fê-los reféns e obteve assim espaço de manobra para colocar todos os guardas dentro da sua cela e fugir. Rendeu o chefe de polícia e roubou o seu Ford. Dillinger era ousado e ao invés de abandonar o carro do chefe de polícia após a fuga, decidiu utiliza-lo para atravessar a fronteira do estado. Isso fez com que o FBI ficasse no seu encalço e um dos motivos que levaram a sua morte.
8 – A fuga da prisão de Libby

Richmond, Virginia, o presidio de Libby foi uma das prisões mais infames da Guerra Civil, mas é também o local de uma das fugas mais ousadas do conflito. Em 1864, um grupo de 15 soldados da União, sob a direção do coronel Thomas E. Rosa e AG Major Hamilton conseguiram fazer túnel através do porão da prisão para um terreno vazio próximo. Esta não foi uma tarefa fácil, o local era um porão escuro e infestado de parasitas conhecidos pelos prisioneiros como “Rat Hell”, mas depois de dezessete dias de escavação, conseguiram atingir um local nas proximidades de um galpão de tabaco. A partir daí, 109 soldados conseguiram fugir para a cidade de Richmond e fazer uma corrida para as fronteiras próximas da União Europeia. 48 dos homens foram recapturados e dois se afogaram em um rio próximo, mas 59 conseguiram retornar para a segurança do Exército Federal. A fuga continua a ser o feito de maior sucesso da prisão na Guerra Civil.
7 – A fuga de casanova

Escritor e aventureiro veneziano Giacomo Casanova é lembrado por ser um mulherengo. Em 1753, após ter ganhado a reputação de adultero, Casanova foi preso e confinado dias em uma prisão, equipada com um telhado de chumbo, que foi colocado para provocar um calor sufocante e tornar impossível escapar. Com um objeto pontiagudo de metal, entregue por um terceiro em sua cela, Casanova juntamente com um padre renegado conseguiram cavar um túnel através do teto de suas celas. Depois de atravessar, eles arrombaram algumas placas do telhado e chegaram em um outro quarto. Usando uma combinação de escadas e cordas, a dupla conseguiu chegar ao chão, e depois de quebrar um cadeado, passaram através dos corredores da prisão. Casanova viria a escrever sobre a fuga, e embora muitos especulassem que a história foi “embelezada”, as provas da cena se encontravam lá, conforme o descrito.
6. Pascal Payet, a fuga de helicóptero

O nome de Pascal Payet ficará marcado para todo o sempre nos anais da história no que às fugas da prisão diz respeito. Em 2001, Pascal Payet, ou Kalishinikov Pat como é conhecido, foi condenado a uma pena de prisão de 30 anos pelo assassinato de uma pessoa num assalto. Desde então, a sua pena de prisão já foi interrompida por três vezes devido às suas famosas fugas de helicóptero. A última fuga ocorreu em Julho de 2007, quando um helicóptero esquilo foi desviado, assim como os seus pilotos, do requintado resort de Cannes, onde se realiza o conhecido festival de cinema. Os autores deste episódio, foram os comparsas de Payet, que tinham como objetivo, invadir e libertar o seu companheiro da prisão. E foram bem sucedidos! Depois do resgate, aterrisando perto do mar mediterrâneo, onde o piloto foi solto. E até hoje, ninguém mais ouviu falar de Kalishinikov Pat e os seus cúmplices.
5. A fuga do presídio por Dieter Dengler
Dieter Dengler foi um alemão, piloto da Marinha americana que fez a famosa fuga de uma prisão na selva, durante a Guerra do Vietnã. No começo de 1966, o avião de Dengler foi abatido por aviões inimigos, e ele foi capturado e enviado para um campo de prisioneiros capturados pela Pathet Lao, um grupo de simpatizantes do Vietnã do Norte. Dengler tinha uma grande reputação por sua incrível habilidade de escapar dos campos de prisioneiros de guerra simulada, durante seu treinamento militar, e ele imediatamente após sua chegada, arquitetou um plano de fuga para ele e os demais prisioneiros. A 29 de Junho de 1966, ele e outros seis prisioneiros, resolveram escapar, levando um par de armas dos soldados que os vigiavam. Depois de disparar sobre três guardas, Dengler escapou para uma densa floresta. Passou 23 dias na selva, sob um calor tórrido, sob a ameaça de insectos, parasitas e com uma fome terrível antes de ser resgatado por um avião americano. Apenas um dos outros prisioneiros, sobreviveu à fuga. Os outros ou foram mortos ou desapareceram na selva. Dengler, tornou-se mais tarde um piloto de testes de sucesso e até hoje tem o mérito e o crédito de ser o único soldado americano a ter resgatado um outro e a ter regressado da selva de Laos com vida.
4. Fugindo de Alcatraz

Durante os seus 29 anos de actividade, a penitenciária de Alcatraz orgulhava-se de poder dizer que nunca nenhum prisioneiro havia conseguido fugir. Não por falta de tentativas, que as houve: 36 prisioneiros estiveram envolvidos em 14 tentativas de fuga, dois homens tentaram em dose dupla; 23 foram apanhados, 6 foram abatidos e 3 desapareceram no mar que envolve a prisão, apesar de os corpos nunca terem sido encontrados.
No entanto, no dia 11 de Junho de 1962, Frank Morris e os irmãos Anglins protagonizaram, com sucesso, uma das fugas mais espectaculares alguma vez engendrada. Morris e os Anglins subiram pelo poço da ventilação até ao topo de uma das chaminés, alcançando o topo do telhado. Em seguida, desceram o muro com a ajuda de cordas e, com a ajuda de barcos de borracha, remaram dali para fora. Na manhã seguinte a polícia procurou os foragidos de Alcatraz, contudo, sem sucesso.
O actual director da prisão disse que eles colocaram cabeças de bonecos – feitas com uma mistura de sopa com papel e cabelo verdadeiro – nas suas camas para enganar os guardas prisionais na inspecção nocturna. Morris e os irmãos Anglins desapareceram sem deixar rasto e ainda são procurados pelo FBI, apesar de se acreditar que se tenham afogado na baía de São Francisco no momento em que deixavam a ilha.
O feito serviu de inspiração para o filme: “A fuga de Alcatraz”, de Clint Eastwood, que foi um sucesso de bilheteira.
3. A fuga da prisão de MAZE

Uma das fugas mais violentas de todos os tempos, a fuga da prisão de MAZE teve inicio em 1983, quando 35 detentos escaparam após tomar o controle do presídio. A Maze foi reservada para o Exército Republicano Irlandês, combatentes paramilitares e terroristas, e foi considerada uma das prisões mais seguras em toda a Europa. Mas, após vários meses de planejamento, um grupo de prisioneiros liderados por dois dos membros mais importantes do IRA da época, Gerry Kelly e Storey Bobby, tomaram o controle de um bloco inteiro usando armas que haviam sido contrabandeadas para dentro da cadeia. Depois de ferir vários dos guardas e roubar os uniformes, os presos roubaram um carro e assumiram um posto de guarda nas proximidades, mas quando perceberam que não podiam passar o portão principal, pularam o muro e terminaram a fuga a pé. Ao todo, 35 homens escaparam da prisão, sendo que dezesseis deles foram recapturados logo após a fuga. Vinte guardas ficaram feridos no acontecimento.
2. A fuga de Billy Hayes da prisão turca

Billy Hayes foi um cidadão americano condenado a 30 anos de cadeia numa prisão turca por tráfico de droga. Ele constatou que as autoridades queriam fazer dele um modelo ao penalizá-lo com a sentença máxima, então ele decidiu que tinha que escapar. Depois de 6 meses de planeamento, lutou com um guarda prisional, roubou-lhe o uniforme, levou consigo cerca de 1350 EUR (que o seu pai lha havia enviado através de um álbum de fotografias) e roubou um barco para se pôr a mexer dali.
Na esperança de chegar à Grécia, Hayes lançou-se mar adentro e andou durante quilómetros e quilómetros à deriva, descalço, sem forças, sem documentos e ficou completamente exausto e faminto que perdeu os sentidos. Quando veio a si, viu um polícia armado e pensou que tinha perdido a esperança em ser um homem livre. Contudo, o soldado falou-lhe em grego! A alegria foi enorme. Ele havia, finalmente, conseguido. Posteriormente, Hayes voltou, em segurança, aos Estados Unidos da América e escreveu a sua autobiografia, denominada: “O Expresso da Meia-noite”, que relata a marcante experiência que teve e a fuga da prisão que protagonizou.
1. A grande fuga

Se contarmos o planejamento completo, o risco, e a escala, fugas de prisão não foram mais complexos do que a fuga de 1944 onde 76 soldados aliados de Stalag Luft III conseguiram fugir de uma prisão alemã que funcionava durante a segunda guerra. A fulga era o “dia D” sobre um ano de trabalho por uns 600 prisioneiros. Os homens escavaram três túneis (chamados de “Tom,” “Dick,” e “Harry” para poderem falar abertamente) 30 pés abaixo da superfície da prisão com a planta da escavação de um túnel após a cerca principal e de acabar nas florestas próximas. Isto exigiu um processo sofisticado da construção que incluísse o uso dos blocos de madeira para a sustentação, uma série de lâmpadas, e mesmo uma bomba de ventilação para se certificar que o tunel dos soldados tivesse bastante ar para respirar. Após ter recolhido uma coleção da roupa e de passaportes civis, em 24 de março, 1944 os soldados começaram a fazer a fuga. Infelizmente, o túnel tinha ficado mais curto do que o planejado, e quando os homens sairam do tunel, estavam na vista direta dos guardas. 76 homens ainda conseguiram escapar. Os Nazistas tomaram um interesse especial nos prisioneiros que conseguiram sair, e todos com exceção de três foram mortos eventualmente. Foi a maior fuga planejada e elaborada até os dias atuais.

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